quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Acho que a gente é que é feliz"

Quem é que fuma cigarros de aranha?
Ou se deita ao meio-dia no meio da grama?
Quem faz festa nos dias de tristeza?
E faz “pinga com fogo” em cima da mesa?

Quem sobe no muro pra tentar ser gato?
E faz do gato “gato e sapato”?
Quem tem um “Pé Preto” dentro de casa?
E quem é que consegue voar só com uma asa?

Quem presume saber tudo?
E tem a maior atenção do mundo?
Quem faz chá sem graça pros amigos?
Quem finge ler seus livros?

Quem venera uma voz irritante?
E brinca de voar na escada rolante?
Quem já se apaixonou por um homenzinho virtual?
E diz pra todo mundo que é legal não ser normal?

Quem olha para o céu e tenta ver plutão em Aquário?
E quem já construiu um mundo imaginário?
Quem consegue ser homem e mulher
E ainda assim não saber o que quer?

Quem já chorou por não ter tido sexo?
E acorda cedo falando coisas sem nexo?
Quem oferece um sofá aconchegante?
E quem consegue ser tão brega quanto elegante?

Quem sai da aula pra reclamar da vida?
Quem jura que pra tudo há saída?
Quem consegue odiar após morrer de amor?
E quem sente o prazer do abraço da dor?

Quem se perde nos dias da semana?
E quem prefere ketchup com banana?
Quem adora desarrumar a cama?
E quem é que nunca amou uma Juliana?

Quem nunca amou uma Juliana...
Esse sim não sabe o que é viver!
O prazer de sofrer em conjunto
E a dor de ser feliz nesse mundo

Amar uma Juliana
É como lembrar-se de esquecer
Só quem ama uma Juliana
É capaz de sobreviver.

3 comentários:

Julianalis. disse...

A... e... uh... éé... hum...

Julianalis. disse...

Esta Juliana não sou eu,porque meu chá não é sem graça! hehe

Carol Vaz disse...

"Odiar após morrer de amor", lindo essas coisas.