sábado, 6 de fevereiro de 2010

O último humilde (Vs 01)

Sinto de perto o mau cheiro da burguesia
Agora sei
Ela realmente fede!
E os burgueses, nojentos
Pensam que podem comprar tudo e todos
E mesmo assim eles se fazem de honestos
e bondosos
Durmo no leito da humildade
E no peito da alegria
Não sou um burguês
E sou muito feliz
Nao preciso de nada
So preciso de pessoas
Coisas que não se vendem
Pelo menos em meu meio
Mas, e daí?
De que adianta tudo isso
Se a minha raiva continua aqui?
E ninguem vê...
Se minhas palavras são inúteis
E meu desprezo por vocês será sempre notável
Afinal,
mesmo vocês, poderosos
seriam incapazes de compreender
As coisas que digo
Pena!
O dinheiro naum pode comprar um cérebro.