E um sorriso solitário
Verdadeiro, genuíno, simplório...
Apreciando sua solidão, ele vai
Não quer robôs, nem modelos, nem heróis, nem bonecos
Quer-se a si próprio.
Fala-se tanto, em silêncio
E só quem ama consegue ouvir
O ser sensível que vem da luz no meio da escuridão
Caminhos tortos e automutilações sorrateiras, silenciosas
Nenhum beijo de agradecimento, porém
As cobranças sempre foram mais presentes que os presentes de parabéns
E, assim, segue esperançoso
O ser noturno que se alimenta de frutas velhas
A "Rogue" do mundo real
Aquele que não pode ser tocado nem tocar nenhum outro ser
Sem roubar-lhe um poder secreto
E se vai.
Se "some"
Se consome por consumir demais
Mas sempre olhando pra dentro
Porque o "fora" está muito comum
E o que é comum é desagradável
Mas, simplesmente, se vai...
De olhos bem fechados, se vai.
(Mas só desejava ficar mais um pouco...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário